Professora do DF paga fiança de R$ 3 mil pela terceira vez após furtar cartões — será que aprendeu a lição?
Professora paga 3ª fiança por furtar cartões no DF

Ela já devia saber como a banda toca, mas parece que a lição não entrou na cabeça. Pela terceira vez — sim, você leu certo, terceira —, uma professora do Distrito Federal foi flagrada com a mão na massa (ou melhor, nos cartões alheios). Dessa vez, o prejuízo foi de R$ 3 mil em fiança para escapar da cadeia. Será que dessa vez ela aprende?

O caso aconteceu num shopping da capital federal, onde a educadora — ironia das ironias — decidiu "dar uma aula" de como não agir. Segundo testemunhas, ela agia com uma naturalidade que daria inveja a atores de novela. Cartão aqui, cartão ali... até que a segurança percebeu o jogo.

Histórico que não engana

O curioso? Não era estreante. Nos últimos meses, a mesma cena se repetiu como um déjà vu judicial: furto, prisão, fiança, liberdade. Roda-gigante da Justiça que não para de girar. Dessa vez, os cartões foram encontrados escondidos — adivinhe — na bolsa dela. Criatividade zero, convenhamos.

Os policiais, já familiarizados com seu "método de trabalho", nem precisaram de grandes investigações. "Quando a vi, já sabia o que tinha acontecido", contou um agente, entre frustrado e resignado. O que mais choca não é o crime em si, mas a repetição do script. Afinal, quantas chances alguém merece?

Entre a educação e a falcatrua

O paradoxo é digno de debate: como alguém que deveria ensinar valores repete erros tão básicos? Alguns colegas de profissão chegam a torcer o nariz — "não representa a categoria", dizem. Outros, mais cínicos, brincam que ela ao menos demonstra persistência (mas nas coisas erradas).

Enquanto isso, a Justiça segue seu curso lento. A professora, livre após o pagamento, agora enfrenta processos que podem — finalmente — mudar seu destino. Resta saber: dessa vez, a lição vai entrar? Ou a história vai se repetir como aquela matéria chata que ninguém presta atenção?