Justiça mantém prisão de suspeito por estupro e feminicídio na UFMT: caso choca Cuiabá
Prisão mantida por estupro e feminicídio na UFMT

O caso que deixou Cuiabá em estado de choque segue seu curso judicial - e desta vez, com uma decisão que ecoa nas paredes do Tribunal de Justiça mato-grossense. Não vai ter soltura, não agora. O desembargador José Zuquim Nogueira acabou de negar o pedido de liberdade do homem acusado de um daqueles crimes que a gente nunca esquece, por mais que queira.

Imagine só: estamos falando de um estupro seguido de morte dentro da Universidade Federal do Mato Grosso, um lugar que deveria ser sinônimo de segurança e aprendizado. A vítima? Uma mulher cuja identidade a gente respeita, mas cuja dor agora é de todo mundo.

O tal habeas corpus - aquela esperança última de quem está atrás das grades - foi rejeitado com uma fundamentação que não deixa dúvidas. A defesa tentou argumentar que a prisão preventiva não se justificava, mas o desembargador foi categórico: a gravidade do crime e o risco à ordem pública falaram mais alto. Muito mais alto.

Os detalhes que arrepiam

Segundo as investigações, tudo aconteceu no dia 17 de agosto dentro do campus da UFMT. A polícia acredita que o suspeito - cujo nome a gente não divulga por questões éticas - praticou "atos libidinosos" contra a vítima antes de ceifar sua vida. Não, não foi um acidente. Não foi uma fatalidade. Foi violência pura, daquelas que deixam marcas permanentes na comunidade.

O delegado responsável pelo caso, Emerson Soares, não mediu palavras ao descrever a cena do crime. "Um cenário de brutalidade extrema", disse ele, com aquele tom de voz que só quem viu coisas ruins demais consegue ter. Os peritos trabalharam por horas a fio, coletando cada evidência, cada fragmento de prova que pudesse contar essa história trágica.

O que diz a defesa (e por que não colou)

Os advogados do acusado tentaram de tudo. Argumentaram que não havia risco de fuga, que ele não representava perigo para ninguém... Mas aí a gente para e pensa: sério mesmo? Diante de um crime tão hediondo?

O Ministério Público, é claro, contra-argumentou com a força que casos assim exigem. E o desembargador Nogueira acabou concordando: a manutenção da prisão é essencial para as investigações - e, vamos combinar, para a tranquilidade de quem ainda frequenta a UFMT.

Resta agora aguardar os próximos capítulos desse processo judicial que promete ser longo e doloroso. Enquanto isso, a família da vítima tenta reconstruir o que foi destruído naquele dia fatídico de agosto. E Cuiabá? Cuiabá aprende mais uma lição dura sobre a violência que assombra até mesmo os lugares que consideramos mais seguros.