
Não é todo dia que um caso como esse choca a capital federal, mas quando acontece, a sensação é de que o chão some debaixo dos pés. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada (e talvez nem devesse, pra não dar ibope), foi flagrado com um arsenal digital do tipo mais repugnante: vídeos e imagens de exploração sexual infantil.
A coisa toda veio à tona depois de uma investigação sigilosa — daquelas que a polícia faz de fininho, sem alarde. Quando bateram na porta do suspeito, ele deve ter achado que era entrega de iFood. Surpresa desagradável.
O que rolou na delegacia?
Na delegacia, o clima era tenso. Os agentes reviraram celulares, computadores, até a nuvem de armazenamento do cara. E olha, não foi pouco o que encontraram. Dá pra contar nos dedos de uma mão quantas pessoas mantêm a calma diante de provas tão concretas, mas ele jurou de pé junto que "não sabia como aquilo foi parar lá". Clássico.
O delegado responsável pelo caso, com cara de quem já viu cada coisa nessa vida, nem pestanejou ao pedir a prisão preventiva. "Tem certos crimes que não dá pra engolir", disse pra imprensa, enquanto tomava um café amargo — do tipo que combina com o gosto do caso.
Audiência de custódia: o plot twist
Mas aí veio a audiência de custódia, e o script mudou. O juiz — que provavelmente tinha uma pilha de processos até o teto pra analisar naquele dia — decidiu pela liberdade com medidas cautelares. Sim, você leu certo. O cara vai responder em liberdade, com a obrigação de usar tornozeleira e não chegar perto de escolas.
Não precisa ser expert em Direito pra sentir um frio na espinha. A decisão, ainda que dentro da lei, deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. "É assim mesmo que a Justiça protege nossas crianças?", questionou uma mãe que acompanhava o caso pelas redes sociais.
Enquanto isso, o Ministério Público já avisou que vai recorrer. A batalha jurídica promete — e olha que nem começou de verdade. Resta saber se, dessa vez, o sistema vai priorizar quem realmente precisa de proteção.