A coisa toda começou a desenrolar de forma tão repentina quanto brutal. Num daqueles dias aparentemente normais no Ramal dos Coelhos, zona rural de Santarém, oeste do Pará, a vida de um jovem de 23 anos foi interrompida de maneira violenta. E agora, a justiça parece estar — finalmente — se movendo.
Nesta quarta-feira (27), a polícia prendeu no Mato Grosso um suspeito de ter participado diretamente desse crime que chocou a comunidade local. A vítima, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada — sabe-se apenas que tinha 23 anos — foi encontrada já sem vida, e as marcas de violência no corpo não deixavam dúvidas: aquilo não tinha sido um acidente.
E o que se sabe até agora? A investigação, conduita pela Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Santarém, apontou rapidamente para um possível envolvido. Através de diligências — e, convenhamos, um bom trabalho de inteligência — os investigadores localizaram o suspeito não no Pará, mas sim em… Tangará da Serra. Sim, no Mato Grosso. A uma boa distância de Santarém.
A prisão foi realizada por agentes da própria DHPP, que se deslocaram até lá. O homem, cujo nome também não foi liberado — afinal, a justiça brasileira presume inocência até a sentença, não é mesmo? — já está atrás das grades e aguarda os próximos passos. A expectativa é que ele seja trazido de volta a Santarém ainda sob custódia.
O caso, como você já deve imaginar, tem revestimento de brutalidade. O corpo do jovem foi localizado no último dia 19 de agosto, e desde então a família aguarda por respostas — a angústia de não saber é, muitas vezes, tão pesada quanto a dor da perda em si.
Não há motivação clara divulgada até o momento. Roubo? rixa pessoal? vingança? O silêncio das autoridades sobre os detalhes é quase ensurdecedor, mas faz parte da estratégia investigativa. O que importa, no fim das contas, é que um passo importante foi dado.
A operação que resultou na prisão foi batizada de “Êxodo”, e já é considerada um sucesso pelas autoridades locais. Mas calma: isso não significa que esteja tudo resolvido. Investigadores seguem apurando se havia mais pessoas envolvidas no homicídio. Alguém manda, alguém executa, alguém ajuda… crimes assim raramente são cometidos por uma única pessoa.
Enquanto isso, a comunidade do Ramal dos Coelhos segue assustada. Esse tipo de notícia mexe com todo mundo, gera aquele clima de insegurança que ninguém merece. E a pergunta que fica é: até quando?
O caso agora está sob os cuidados da Justiça, e o preso responderá pelo crime de homicídio. Resta torcer para que a investigação continue avançando — e que a família da vítima possa, em algum momento, encontrar um pouco de paz.
