
Imagine o silêncio quebrado de uma igreja violada — não por fiéis, mas por mãos alheias. Foi exatamente isso que aconteceu na Paróquia São João Batista, em Bocaina, no interior paulista, onde objetos sagrados sumiram misteriosamente. Mas a história não terminou aí.
Pouco tempo depois do ocorrido, a Polícia Militar entrou em cena com uma investigação que misturou tecnologia, inteligência e — por que não dizer? — um pouco de sorte. Dois altares portáteis, um deles com mais de um metro de altura, imagens sacras e até um crucifixo estavam entre os itens levados. Coisas que, pra comunidade, não têm preço.
Como tudo aconteceu?
Pelas investigações, o furto ocorreu entre a noite de sexta-feira (23) e a manhã de sábado (24). Alguém arrombou uma das portas laterais do templo e levou tudo que pôde carregar. Só que o plano, se é que existia um, começou a desmoronar rápido.
Um vídeo de câmera de segurança — aquelas testemunhas silenciosas que ninguém nota — flagrou um homem saindo do local carregando uma caixa. Essa foi a peça que faltava. A partir daí, a polícia traçou o caminho dos objetos e descobriu que parte deles já tinha sido… vendida. Sim, numa loja de reciclagem, pasmem!
Recuperação quase total
Os policiais foram a fundo e localizaram a tal loja. Lá, estavam a maioria dos itens — ainda intactos, ainda sagrados. Quase tudo foi recuperado. Só faltou mesmo um missal, aquele livro usado durante as missas. Mas convenhamos: no meio de uma história dessas, isso é quase um detalhe.
E tem mais: os investigadores já sabem quem é o suspeito. Um homem de 36 anos, com um histórico que… bem, digamos que não surpreende ninguém. Ele já responde por outros crimes similares. Agora, a Justiça decide o que fazer.
Enquanto isso, a igreja já recebeu de volta seus objetos. A missa pode continuar. E a comunidade, respirar aliviada — ainda que com um gosto amargo de insegurança.