Policia do Rio desarticula quadrilha que transportava imagens sacras e lápides furtadas | Notícias AO Minuto
Polícia prende trio com imagens sacras furtadas no Rio

Numa ação que parece saída de um roteiro de cinema, a Polícia Civil do Rio botou a mão numa quadrilha especializada num comércio nada santo. Três homens, hein? Presos em flagrante, com as mãos na massa – ou melhor, nas imagens sacras.

O negócio era sério. Eles transportavam nada menos que seis estátuas religiosas e três lápides cemiteriais. Todas furtadas, claro. A apreensão aconteceu na Avenida Brasil, na altura de Irajá, zona norte da cidade. Imagina só a cena: os caras, tranquilões, levando esse material roubado como se fosse carga comum.

Pois é. A operação foi deflagrada depois de investigações minuciosas da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Coisa Comum. E olha só que interessante: as investigações apontaram que um dos detidos – pasmem – já tinha passagem pela polícia por receptação. Surpresa zero, né?

O que exatamente foi apreendido?

As peças recuperadas são, digamos, de dar arrepios. Duas imagens de Nossa Senhora Aparecida, uma de São Jorge (aquele mesmo, do dragão), uma de Santo Antônio, uma de São Judas Tadeu e outra de Santa Edwiges. E não parava por aí: três lápides completavam o pacote macabro.

Os investigadores acreditam que o destino dessas peças seria... preparem-se... o comércio irregular. Sim, alguém estava tentando lucrar com objetos que, para muitas pessoas, têm valor religioso e sentimental inestimável.

E agora, José?

Os três indivíduos foram levados para a delegacia e autuados em flagrante por receptação. O delegado Gustavo Moreira, que coordenou a operação, foi enfático: "A investigação continua para identificar outros envolvidos e localizar mais peças furtadas".

O que me faz pensar: quantas outras peças sagradas estarão por aí, circulando no mercado negro? E pior: quem seria capaz de comprar algo assim, sabendo da origem duvidosa?

As peças recuperadas agora passam por perícia. O objetivo é devolvê-las aos seus legítimos donos – se é que conseguem descobrir de onde foram roubadas originalmente. Difícil missão, hein?

Enquanto isso, a população fica alerta. Se alguém oferecer uma santa ou um santo por preço de banana, desconfie. Pode ser que você esteja diante de uma peça com história – e não das boas.