
Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de cinema — mas com a crueza típica da vida real —, a Polícia Civil do Paraná fez duas prisões de alto impacto nesta sexta-feira (30). Os indivíduos, cujas identidades ainda são preservadas sob segredo de justiça, são apontados como autores do assalto à residência dos ex-sogros do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido no começo do mês em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
E não foi uma operação qualquer. Os policiais, agindo com uma precisão quase cirúrgica, cumpriram dois mandados de prisão preventiva e mais dois de busca e apreensão. O resultado? A apreensão de um verdadeiro arsenal: uma pistola, carregadores, munições de calibres variados e, o mais importante, objetos que haviam sido subtraídos da família durante o crime.
Imagina só a cena: os investigadores, seguindo pistas que pareciam frias, fecharam o cerco around dos suspeitos. E olha, a investigação não foi nada simples — envolveu uma quebra de sigilos telefônicos e bancários, cruzamento de dados e, claro, muito trabalho de inteligência. Tudo para garantir que ninguém escapasse pela tangente.
Os Detalhes que Chocaram
O assalto, que aconteceu no dia 2 de agosto, não foi um crime qualquer. Dois homens armados invadiram a casa, renderam os moradores — uma senhora de 76 anos e uma empregada doméstica — e levaram joias, relógios e uma quantia em dinheiro. O valor total do prejuízo? Beirava os R$ 500 mil, um absurdo completo.
E sabe o que é mais revoltante? Os bandidos agiram com uma frieza impressionante. Amarraram as vítimas, ameaçaram, e sumiram como se nada tivesse acontecido. Mas a justiça, ainda que lentamente, parece estar chegando.
O Que Acontece Agora?
Os dois presos já estão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de roubo majorado — por terem sido cometidos em grupo e com uso de arma de fogo — e sequestro relâmpago, já que impediram a liberdade das vítimas durante o assalto.
A delegada Gabriella Moro, que coordenou as investigações, foi enfática: “As investigações continuam. Ainda há outros envolvidos sendo investigados, e não descartamos novas prisões”. Ou seja, esse caso ainda pode dar muito pano pra manga.
Enquanto isso, a família das vítimas — que preferiu não se identificar — tenta retomar a normalidade, ainda assombrada pelo trauma da invasão. Um episódio triste, que mostra como a violência não poupa ninguém, nem mesmo famílias com sobrenome conhecido nacionalmente.