
Números que impressionam — e fazem pensar. Santa Catarina, estado conhecido por altos índices de desenvolvimento, também esconde uma realidade menos glamourosa: mais de 28 mil pessoas trancafiadas em suas prisões. Mas quem são essas pessoas? O que as levou até lá?
Retrato falado do sistema prisional catarinense
Os dados, fresquinhos como pão de queijo da padaria, revelam padrões que vão te surpreender. A maioria? Homens (óbvio, né?), mas a porcentagem de mulheres vem crescendo — e como! Já pensou que quase 70% dos detentos estão ali por crimes contra o patrimônio ou tráfico? Roubo de celular puxando mais cadeia que homicídio... Faz a gente refletir sobre prioridades, não?
E tem mais:
- Faixa etária predominante: 18 a 29 anos (quase metade!)
- Escolaridade baixíssima — 60% nem completou o fundamental
- Recorrência: 4 em cada 10 já tinham passagem pela polícia
O mapa do crime no estado
Se você acha que a capital lidera, prepare-se para um susto. Joinvilense que é joinvilense até na criminalidade — a cidade responde por quase 15% dos detentos. Florianópolis? Fica com míseros 8%. E olha que curioso: crimes no interior muitas vezes superam os urbanos. Quem diria, hein?
"É um retrato complexo", diz um especialista que preferiu não se identificar. "Temos desde o traficante profissional até o cidadão que cometeu um erro bobo e se ferrou."
O que esses números não contam
Por trás das estatísticas secas, histórias que dariam roteiro de filme. Tem desde o jovem que roubou para comer até o chefão do crime organizado — tudo no mesmo balaio. E o sistema? Lotado como ônibus em horário de pico, com celulares que entram mais fácil que visitas.
Será que estamos prendendo as pessoas certas? Ou só enchendo cadeias enquanto os grandes peixes nadam livres? Pergunta que não quer calar...