Deputado propõe novo protocolo de abordagem após morte de dentista em cela de Santa Catarina
Novo protocolo de abordagem após morte em cela de SC

O que aconteceu naquela cela em Santa Catarina chocou até os mais endurecidos. Um dentista — sim, um profissional respeitado — morreu após ser detido em uma abordagem que, vamos combinar, deixou mais perguntas do que respostas. E agora? O que muda?

O deputado estadual Fulano de Tal (partido X) resolveu botar a mão na massa. Não dá pra ficar só no "que pena" ou "vamos investigar". Ele apresentou um projeto de lei que, se aprovado, vai virar de ponta-cabeça a forma como as abordagens policiais são feitas no estado.

Os pontos quentes do novo protocolo

  • Capacitação obrigatória: Todo policial vai ter que passar por treinamento específico — e não é aquela palhinha de duas horas, não. Falamos de curso com psicológico, técnicas de desescalada e até noções básicas de saúde.
  • Registro em vídeo: Se a abordagem não for filmada, não vale. Simples assim. A ideia é que as câmeras corporais virem regra, não exceção.
  • Avaliação médica imediata: Se o cidadão reclamar de qualquer mal-estar, tem que ter atendimento na hora. Nada daquela história de "depois a gente vê".

Ah, e tem mais: o projeto prevê punições duras pra quem descumprir as novas regras. Não vai ser só suspensão com salário integral, não. Pode até virar demissão por justa causa.

O caso que virou o jogo

Lembra do dentista? Pois é. O cara tava indo pra casa depois do trabalho quando foi parado numa blitz. Ninguém sabe ao certo o que rolou — as versões são tantas que até o vizinho do primo do amigo do delegado já deu palpite. Mas o fato é que horas depois ele tava morto na delegacia.

"Isso aqui não pode virar rotina", disparou o deputado durante a coletiva. E ele tem razão. Só no último ano, foram 15 mortes em custódia em SC. Quinze vidas que poderiam ter sido salvas com protocolos melhores.

E agora, José?

O projeto já tá na mesa, mas sabe como é política — tudo demora mais do que deveria. Enquanto isso, os movimentos sociais tão fazendo barulho. Protestos marcados, abaixo-assinados rolando... A pressão tá aumentando.

E você, o que acha? Será que medidas como essas podem evitar novas tragédias? Ou é só mais uma lei pra inglês ver? Uma coisa é certa: em Santa Catarina, o debate sobre abordagens policiais nunca mais vai ser o mesmo.