
Não foi uma tarde qualquer no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente. A rotina do bairro foi interrompida por uma operação policial que resultou na prisão de uma mulher por tráfico de drogas. E não foi qualquer esconderijo: porções de crack estavam camufladas dentro de potes de plástico, como se fossem ingredientes de uma receita macabra.
Segundo informações, os policiais agiram após denúncias anônimas – aquelas que todo mundo sabe que existem, mas ninguém admite ter feito. Quando chegaram ao local, encontraram a suspeita com os tais potes, que mais pareciam coisa de cozinha do que de boca de fumo. Engano. Lá dentro, pedras de crack prontas para o 'varejo'.
A mulher, cujo nome não foi divulgado (afinal, a lei é clara sobre isso), tentou argumentar, mas a situação era flagrante. Não deu nem tempo de inventar uma desculpa criativa. Foi levada para a delegacia e agora responde por tráfico – um crime que, convenhamos, não costuma acabar bem para ninguém.
O que chama atenção é a criatividade (se é que podemos chamar assim) para esconder a droga. Potes de plástico? Sério? Parece coisa de amador, mas acredite: não é a primeira vez que a polícia encontra drogas em embalagens inusitadas. Já viram de tudo, desde dentro de brinquedos até em pacotes de biscoito.
Enquanto isso, no Morada do Sol, a vizinhança fica dividida entre o alívio e a preocupação. Alívio porque uma boca a menos é sempre bom, mas preocupação porque, bem, todo mundo sabe que isso não acaba aqui. Droga é como capim: corta hoje, amanhã já nasceu de novo.
Resta saber se essa prisão vai desencadear outras – porque no mundo do tráfico, uma queda muitas vezes puxa outra. Ou se a 'inventora' dos potes vai virar caso de estudo nas delegacias. Brincadeiras à parte, o problema é sério e, infelizmente, longe de acabar.