Moraes mantém prisão de acusados pelo assassinato de Marielle Franco: justiça em andamento
Moraes mantém prisão no caso Marielle Franco

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão de dois homens acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime, que completou seis anos em 2024, continua a repercutir fortemente no cenário político brasileiro.

Decisão judicial mantém suspeitos atrás das grades

Em sua decisão, Moraes rejeitou os pedidos de liberdade apresentados pela defesa dos acusados. O ministro considerou que há elementos suficientes para manter os dois presos preventivamente, enquanto as investigações avançam para desvendar os mandantes do crime.

Os investigados, cujos nomes não foram divulgados amplamente pela Justiça, são apontados como parte do grupo que executou Marielle e Anderson em março de 2018, no Rio de Janeiro. O caso é tratado como prioridade pelas autoridades, dada sua complexidade e impacto social.

Repercussão política e social

O assassinato de Marielle Franco, uma defensora dos direitos humanos e crítica veemente das milícias, tornou-se símbolo da violência política no Brasil. A manutenção das prisões pelo STF é vista como um passo importante no caminho para esclarecer o crime que chocou o país.

Organizações de direitos humanos e movimentos sociais comemoraram a decisão de Moraes, considerando-a fundamental para a busca por justiça. "Cada passo dado no sentido de elucidar esse crime fortalece a democracia", declarou representante de uma das entidades que acompanham o caso.

Próximos passos na investigação

Com a decisão do ministro, as investigações continuam sob sigilo judicial. A expectativa é que novas revelações surjam nos próximos meses, possivelmente indicando os mandantes do crime. Especialistas acreditam que o caso pode ter ramificações que atingem esferas do poder político e do crime organizado.

Enquanto isso, familiares de Marielle e Anderson seguem aguardando respostas. "Queremos justiça e saber toda a verdade sobre quem ordenou esse crime bárbaro", afirmou a irmã da vereadora em recente entrevista.