Eis que a balança da Justiça pesou, mas não o suficiente para prender. MC Poze do Rodo, um dos nomes mais quentes do funk carioca, acabou de virar réu num processo que tá dando o que falar. A acusação? Participação em organização criminosa. Mas calma lá — o juiz deu um belo de um "não" ao pedido de prisão.
O caso, que rola na 3ª Vara Criminal do Rio, tem mais reviravoltas que letra de funk proibidão. A denúncia do Ministério Público veio pesada, alegando que o artista estaria metido até o pescoço com uma galera do tráfico. Só que o defensor do cantor soltou o verbo: "Inadmissível!", disparou, argumentando falta de provas concretas.
O pulo do gato judicial
E o juiz comprou a ideia — pelo menos por enquanto. Na decisão que tá circulando nos bastidores do fórum, ele reconheceu que, sim, tem indícios pra virar réu. Mas cadeia? Nem pensar. "Falta fundamentação", tacou o magistrado, deixando claro que não ia mandar prender ninguém só no calor dos autos.
Pra você ter ideia da treta:
- A defesa alega perseguição — diz que tão querendo "criminalizar o funk"
- O MP garante que tem prints, áudios e até testemunhas
- Os fãs tão divididos: metade xingando a polícia, outra metade torcendo pro Poze
E enquanto isso, nas quebradas, o som do MC continua estourando nos paredões. Ironia ou não, uma das músicas mais pedidas justamente fala de "não cair nas malhas da lei". Coincidência? O tempo — e os desdobramentos desse processo — vão dizer.
