Mãe é condenada por morte de gêmeas com 8 dias de diferença em Igrejinha: detalhes chocantes do caso
Mãe condenada por morte de gêmeas em Igrejinha

O caso que deixou o Rio Grande do Sul em choque finalmente teve seu desfecho judicial. Uma mãe foi condenada pelo Tribunal do Júri de Taquara pela morte das próprias filhas gêmeas - crimes ocorridos com apenas oito dias de diferença em Igrejinha, no Vale do Paranhana.

As meninas, que mal completaram seus primeiros meses de vida, tiveram suas histórias interrompidas de forma brutal. O júri, após horas de tensão, considerou a acusação de homicídio qualificado como provada.

Linha do tempo de uma tragédia anunciada

Os detalhes são de cortar o coração:

  • Primeira morte: 11 de março de 2022
  • Segunda morte: 19 de março do mesmo ano
  • Intervalo entre os crimes: exatos 8 dias

O Ministério Público não poupou esforços na acusação. "São casos que chocam pela frieza e pela quebra brutal do instinto materno", disse um dos promotores, visivelmente emocionado durante os debates.

Reação da comunidade

Em Igrejinha, cidade conhecida por sua tranquilidade, o caso deixou marcas profundas. Vizinhos relataram à polícia comportamentos estranhos da mãe antes das mortes - detalhes que, infelizmente, não foram suficientes para evitar a tragédia.

"A gente desconfiava, mas nunca imaginou que chegaria a esse ponto", contou uma moradora que preferiu não se identificar. O clima na pequena cidade ficou pesado por meses.

O veredito

Após dois dias de júri, com testemunhas emocionadas e perícias técnicas detalhadas, o veredito foi unânime: culpada. A defesa tentou argumentar problemas psicológicos, mas o júri não comprou a tese.

"Quando se trata de crianças, especialmente bebês indefesos, a sociedade não tolera", analisou um dos jurados após o julgamento. A pena ainda será definida em sentença posterior.

O caso serve como alerta para todo o estado. Como uma mãe pode cometer tal atrocidade? Pergunta que, talvez, nunca tenha resposta satisfatória.