
Pois é, quem nunca ficou no escuro por causa de fio roubado que atire a primeira pedra! O governo federal acabou de botar o pé na tábua e sancionou uma lei que vai deixar mais de um "artista do fio" com a pulga atrás da orelha.
A partir de agora, quem for pego furtando, roubando ou até comprando fios elétricos usados pode se preparar para uma temporada mais longinha atrás das grades. A nova legislação — que pegou até os mais descolados de surpresa — aumentou consideravelmente as penas para esses crimes que deixam meio país no escuro.
O que muda na prática?
Antes era aquela velha história: o cara roubava, vendia pra receptador, e quando pego, saía com uma pena mais leve que fio dental. Agora? O bicho vai pegar mesmo:
- Furto qualificado: antes 2 a 8 anos, agora pode chegar a 10 anos de cana
- Receptação: virou crime hediondo em alguns casos — e olha que isso é novidade até pra quem entende do riscado
- Multas pesadas: além do tempo na cadeia, agora tem multa que dói no bolso
E não é só isso! A lei ainda criou um cadastro nacional pra quem mexe com sucata de cobre. Quer dizer, vai ficar bem mais difícil pro "Zé da Sucata" alegar que não sabia de nada quando comprar fio roubado.
E o consumidor? Como fica?
Bom, a gente sabe que no final quem sempre paga o pato é o João-sem-braço. Sem contar os prejuízos bilionários que esses furtos causam — e que, claro, acabam indo parar na nossa conta de luz.
Mas será que essa lei vai mesmo resolver? Alguns especialistas torcem o nariz: "Sem fiscalização, é como trocar o fusível sem consertar o curto", diz um técnico que prefere não se identificar. Já os defensores acham que a medida era urgente: "Finalmente estão tratando o problema com a seriedade que merece", comemora um deputado envolvido na proposta.
Enquanto isso, nas ruas, a galera torce pra ver se dessa vez a luz — literalmente — chega pra todo mundo. Afinal, ninguém merece ficar no escuro por causa de meia dúzia de espertalhões, não é mesmo?