
O caso que deixou Porto Velho em estado de choque ganhou um novo capítulo nesta semana. A Justiça de Rondônia decidiu soltar — sim, você leu certo — um dos envolvidos naquele crime hediondo que tirou a vida de Jaiane e do amigo dela, Everaldo. Lembra?
Pra refrescar a memória: foi um daqueles crimes passionais que parecem saído de roteiro de novela das nove, só que infelizmente real. O ex-namorado de Jaiane, num acesso de ciúmes doentio, decidiu que se ela não seria dele, não seria de mais ninguém. E levou o amigo da vítima junto.
O que a Justiça levou em conta?
Ora, você deve estar se perguntando como diabos alguém envolvido numa barbaridade dessas consegue respirar em liberdade. Pois é, a defesa do cúmplice — que vamos chamar de "João" pra preservar a identidade — argumentou que ele não tinha antecedentes criminais e que teria participado do crime "sob coação".
Não me venha com essa, né? Mas aparentemente o juiz comprou a história. Ou pelo menos parte dela. A decisão saiu com um monte de condições: uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se aproximar da família das vítimas e apresentação periódica na Justiça.
E as famílias?
Ah, essa é a parte que dói. A mãe de Jaiane, quando soube da soltura, quase teve um troço. "É como se matassem minha filha de novo", disse entre lágrimas pra repórter do G1. E você consegue entender a revolta dela, não é?
Do outro lado, a defesa de "João" comemora — com certa discrição, claro — o que chamam de "primeiro passo pra justiça ser feita". Só que pra quem perdeu entes queridos, justiça mesmo seria ver todos os responsáveis atrás das grades.
E aí, o que você acha? A Justiça acertou nessa ou deu mole? Comenta aí embaixo — mas sem xingar, hein? O debate civilizado é sempre bem-vindo.