Quase três anos após um crime que chocou o Maranhão pela brutalidade, a família de Carol finalmente vê a justiça ser feita. O Tribunal do Júri de São Luís condenou João Vitor Sousa Rodrigues a 26 anos de prisão pelo assassinato da jovem Caroliny da Silva Pinheiro, ocorrido em dezembro de 2022.
O crime que comoveu o estado
O caso ganhou notoriedade pelos detalhes chocantes da violência. Carol foi encontrada morta com ferimentos extremamente graves, incluindo a pele do rosto, couro cabeludo e olhos arrancados. A barbárie do crime mobilizou a sociedade maranhense e colocou em evidência a luta da família por justiça.
A voz de uma mãe que não se calou
Maria da Conceição Pinheiro, mãe de Carol, não mediu esforços para acompanhar cada etapa do processo. Em entrevista exclusiva, ela expressou seu alívio com o desfecho: "A justiça por Carol foi feita. Estou muito feliz com a condenação. Foi uma luta muito grande, mas conseguimos".
A determinação da mãe em buscar justiça para a filha se tornou um símbolo de resistência para muitas famílias que enfrentam situações similares. "Eu nunca desisti. Fui em todas as audiências, acompanhei tudo de perto. Carol merecia isso", completou emocionada.
Os detalhes da sentença
A condenação de 26 anos de reclusão foi aplicada em regime inicialmente fechado. O julgamento, que ocorreu na última terça-feira (4), contou com a participação ativa da família e representou o ápice de um longo processo judicial marcado por emoção e expectativa.
Um recado para outras famílias
A coragem da mãe de Carol serve de inspiração. "Quero dizer para outras mães que estão passando por isso para não desistirem. Lutem pelos seus filhos. A justiça pode ser lenta, mas ela chega", aconselhou Maria da Conceição.
O caso de Carol não é apenas mais um número nas estatísticas de violência no Maranhão, mas um exemplo de como a perseverança familiar pode garantir que crimes brutais não fiquem impunes.