
O silêncio de um bairro tranquilo no interior paulista foi rompido para sempre naquela noite fatídica. Dois tiros. Um casal de vizinhos morto. E agora, o acusado vai encarar o tribunal do povo.
Nesta quinta-feira (14), o júri popular decidirá o destino do homem que, em um acesso de fúria sonora, supostamente tirou a vida de um casal por causa de... barulho. Sim, aquela velha discussão de condomínio que terminou em tragédia.
O crime que abalou a vizinhança
Tudo começou como aquelas brigas bestas de todo dia - reclamações sobre o volume da música, bate-boca, ameaças vazias. Só que dessa vez, a coisa degringolou feio. Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), o acusado "perdeu as estribeiras" depois da décima reclamação.
E não foi um crime passionl - foi calculado, metódico. O sujeito teria ido buscar a arma em casa, voltado, e... bem, você já sabe o resto. Dois corpos no chão. Vizinhos em choque. E uma pergunta no ar: até onde vai a intolerância humana?
O que esperar do júri
Os promotores estão com sangue nos olhos - querem condenação exemplar. A defesa? Alega "legítima defesa da paz doméstica". Sério mesmo! Dizem que o réu agiu num "surto psicótico temporário" causado pelo estresse sonoro contínuo.
Mas convenhamos: atirar em dois vizinhos desarmados porque a música estava alta demais? Até o delegado que trabalhou no caso confessou off: "Nunca vi uma justificativa tão esfarrapada para um crime tão bárbaro".
O júri promete ser tenso. Familiares das vítimas já avisaram que vão lotar o tribunal. E o réu? Continua na cadeia, esperando seu destino - que agora está nas mãos de sete cidadãos comuns.
Enquanto isso, no bairro onde tudo aconteceu, os vizinhos ainda andam em silêncio - mas não por medo de barulho. E sim, por medo de que a próxima discussão banal possa terminar em tragédia.