Em um caso que comoveu o Tocantins, um júri popular decidiu, pela segunda vez, absolver o acusado de assassinar um taxista na frente do próprio filho. O crime, ocorrido há alguns anos, voltou à tona com o novo julgamento, mas o resultado foi o mesmo: o réu foi declarado inocente.
O crime que chocou a região
O taxista foi morto a tiros em frente ao filho, então criança, em uma cena de extrema violência que marcou a comunidade local. O caso ganhou grande repercussão na época, mas, segundo o júri, as provas apresentadas não foram suficientes para condenar o acusado.
Segunda chance, mesma decisão
Esta foi a segunda vez que o caso foi a júri popular. Na primeira ocasião, o réu também havia sido absolvido. Desta vez, após horas de debate, os jurados mantiveram o veredito anterior, alegando dúvidas sobre a materialidade do crime e a autoria.
Família da vítima reage
Os familiares do taxista assassinado demonstraram revolta com a decisão. "É difícil aceitar que quem cometeu esse crime cruel esteja livre", declarou um parente da vítima, que preferiu não se identificar.
O que diz a defesa
Os advogados do acusado comemoraram a decisão. "A justiça foi feita. Sem provas concretas, não há como condenar alguém", afirmou o defensor. A equipe jurídica destacou que o caso foi baseado principalmente em testemunhos contraditórios.
Com esta decisão, o caso chega ao seu aparente fim jurídico, deixando questões sobre o sistema de justiça criminal brasileiro e a dificuldade de se obter condenações em crimes violentos sem provas materiais robustas.
