O tribunal de Maceió vira palco de um drama que mistura amizade, traição e um desfecho trágico. Nesta quinta-feira (17), um homem — cujo nome a justiça prefere não divulgar ainda — enfrenta o júri por um crime que deixou a cidade em estado de choque.
Segundo as peças processuais (e olha que são muitas), tudo começou com uma briga besta entre amigos de longa data. Aquele tipo de amizade que vem desde os tempos de escolinha de futebol, sabe? Só que dessa vez, o que era pra ser mais uma discussão qualquer terminou com um tiro — literalmente.
O que dizem os autos
Pelas testemunhas (e são várias), o acusado teria agido por puro ciúme. Parece que a vítima — também não identificada oficialmente — estaria se aproximando demais de uma ex-namorada do réu. Coisa de filme mexicano, só que na vida real e com um final nada feliz.
- Crime ocorreu em 2023, mas só agora vai a júri
- Vítima levou um tiro à queima-roupa
- Defesa alega "legítima defesa da honra" — sim, em pleno 2025
O promotor, por sua vez, não tá comprando essa história. Nas alegações finais (que foram pra lá de dramáticas), ele classificou o caso como "homicídio qualificado por motivo fútil". Em português claro: matou por bobagem.
E a família?
Ah, essa parte dói. A mãe da vítima — que pediu pra não ser identificada — tem comparecido a todas as audiências. Sempre de preto, sempre chorando. Dizem os funcionários do fórum que ela mal consegue olhar para o acusado, que era praticamente um "filho postiço" pra ela.
Já o advogado de defesa (um cara que parece ter saído de uma série de tribunal) insiste que seu cliente agiu "no calor do momento". Até trouxe um psicólogo pra depor sobre "surto emocional". Será que o júri vai engolir essa?
Enquanto isso, nos corredores do fórum, o burburinho é grande. Tem gente achando que vai dar pena máxima, outros apostando em algo mais brando — afinal, no Brasil, crimes passionais sempre geram discussão.
Uma coisa é certa: quando o veredito sair, muita gente vai ficar de olho. Não só em Maceió, mas em todo o estado. Porque casos como esse, infelizmente, são mais comuns do que a gente imagina.
