Julgamento de homem que agrediu entregador com capacete em SP ganha data — veja detalhes
Julgamento de agressor de entregador em SP tem data marcada

O que parecia ser mais uma entrega rotineira virou pesadelo em plena luz do dia. Um entregador de aplicativo foi alvo de uma agressão brutal — e tudo porque o cliente não gostou do atraso de alguns minutos. O caso, que chocou o interior paulista, finalmente terá seu desfecho: o julgamento do agressor está marcado para setembro.

Imagine só: o cara pegou o próprio capacete — aquele que deveria protegê-lo — e transformou em arma contra o motoboy. A cena foi digna de filme de terror, segundo testemunhas. "Parecia que ele tinha perdido a cabeça", contou um vizinho que preferiu não se identificar.

Os detalhes que deixam qualquer um de cabelo em pé

O incidente aconteceu em março, mas a lembrança ainda está fresca na memória dos moradores:

  • O entregador, que pediu para não ser identificado, chegou com 15 minutos de atraso
  • O cliente, um homem de 32 anos, explodiu de raiva sem aviso prévio
  • O capacete virou instrumento de agressão — e olha que era um modelo pesado!
  • Várias testemunhas correram para apartar a briga, mas o estrago já estava feito

O motoboy teve que ser levado às pressas para o pronto-socorro. Fratura no braço, cortes profundos no rosto e um trauma psicológico que não tem preço. "Isso aqui não é faroeste", resmungou um policial que atendeu a ocorrência.

E agora, José?

O Ministério Público não brinca em serviço. O acusado responde por lesão corporal grave e pode pegar até 8 anos de cadeia — se a Justiça achar que ele merece o máximo. Mas sabe como é, né? Com a lentidão do sistema, muita gente já achou que o caso ia ficar engavetado.

O advogado de defesa (sim, o cara contratou um) alega que seu cliente estava "sob forte estresse emocional". Tá certo, e o entregador que se lascou? O promotor já avisou que não vai comprar essa história mole.

Enquanto isso, o entregador — a verdadeira vítima dessa história — tenta reconstruir a vida. Ainda sente dores no braço e tem pesadelos toda vez que precisa voltar ao local da agressão. "Só quero justiça", disse ele, com a voz embargada, em entrevista coletiva.