Tragédia em Natal: Homem é condenado a 20 anos por decapitar o próprio pai em praça pública
Homem condenado a 20 anos por decapitar pai em Natal

O cenário era de absoluto horror. Uma daquelas cenas que ficam gravadas na memória coletiva de uma cidade inteira - e não saem mais. Natal, setembro de 2023, uma praça pública transformada em palco do pesadelo.

Era por volta das 19h30 quando tudo aconteceu. Um homem, num acesso de fúria incontrolável, atacou o próprio pai com uma foice. Não foi um golpe qualquer. Foi uma execução brutal, daquelas que desafiam qualquer explicação racional.

Testemunhas - coitadas - relataram à polícia que viram o agressor desferir múltiplos golpes contra a vítima. Até que... bem, até que a cabeça foi separada do corpo. Sim, você leu certo. Decapitação em pleno espaço público.

Os detalhes que arrepiam

O que levaria alguém a cometer algo tão extremo contra o próprio sangue? A investigação mostrou que o filho, identificado como José Rivanildo da Silva, tinha 36 anos na época. A vítima, o pai dele, José Rivaldo da Silva, estava com 61 anos.

Parece que rolavam uns atritos entre os dois, sabe como é? Aquelas desavenças familiares que vão se acumulando até... até estourar da pior maneira possível.

O julgamento, que rolou nesta quinta-feira (18), foi tenso. O Ministério Público não teve dó: pediu nada menos que 30 anos de cadeia. A defesa tentou argumentar que Rivanildo merecia uma pena mais branda.

A decisão judicial

No final das contas, a Justiça chegou a um meio-termo. Condenou o réu a 20 anos de prisão inicialmente em regime fechado. Vinte anos! Quase uma vida inteira atrás das grades.

O juiz Marcelo Alencar, da 3ª Vara do Júri de Natal, considerou que se tratava de homicídio qualificado - e como! - por ter sido cometido com crueldade e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Ah, e tem mais: a corte também condenou o acusado ao pagamento de 50 salários mínimos como indenização por danos morais. Dinheiro algum vai devolver uma vida, claro, mas é a forma que a Justiça encontrou de tentar reparar o irreparável.

O que acontece agora?

O caso chocou não só Natal, mas todo o Rio Grande do Norte. Como algo assim pode acontecer? Que tipo de conflito familiar leva a esse desfecho trágico?

Psicólogos que analisaram o caso disseram que situações assim geralmente não surgem do nada. São como vulcões: ficam anos acumulando pressão até explodir. Mas mesmo assim... decapitar o próprio pai?

O réu já estava preso preventivamente desde que o crime aconteceu. Agora, a sentença foi definitivamente decretada. Vinte anos para refletir sobre um ato que destruiu duas vidas - a do pai, literalmente, e a dele, figurativamente.

O que me faz pensar: será que alguma pena é suficiente para crimes assim? A Justiça tenta equilibrar a balança, mas alguns pesos são simplesmente demasiado heavy para qualquer escala convencional.