
Não deu tempo nem de piscar. Num daqueles dias em que a serra parece respirar aliviada, a justiça finalmente alcançou seu alvo. Em Petrópolis, cidade que já viu de tudo um pouco, mais um capítulo daqueles que a gente torce pra virar passado rápido.
Era por volta das 10h da manhã quando os agentes fecharam o cerco. Um trabalho de formiguinha — desses que ninguém vê, mas que quando dá certo, todo mundo comemora. O alvo? Um homem de 34 anos, condenado por estupro e que vivia às sombras há tempos, pulando de endereço em endereço como quem tenta escapar do próprio pesadelo.
Operação foi coisa séria
Nada de ação solitária ou daqueles flagras por acaso. A captura foi fruto de uma parceria entre a Polícia Civil e Militar, que trabalharam juntas como peças de um quebra-cabeça. Imagina só: semanas de investigação, troca de informações, plantões intermináveis. Tudo pra que, num piscar de olhos, o criminoso fosse levado pra cadeia sem chance de reação.
"A gente sabe o peso que um caso desses tem", comentou um dos delegados envolvidos, enquanto ajustava os óculos com aquela cara de quem já viu demais. "Quando se trata de crimes contra a dignidade sexual, cada minuto que o sujeito passa solto é um minuto a mais de risco pra sociedade."
O que acontece agora?
- O foragido foi levado direto para o sistema prisional
- Ele cumpria pena em regime fechado quando decidiu dar no pé
- Além da condenação original, agora responde por evasão
Moradores da região onde a prisão aconteceu — um bairro tranquilo de Petrópolis — nem acreditaram quando viram a movimentação policial. "A gente vive aqui há anos e nunca imaginou que tivesse alguém assim tão perto", disse uma senhora que preferiu não se identificar, enquanto arrumava as compras no porta-malas do carro.
E aí, será que essa história serve de alerta? Num país onde a impunidade às vezes parece regra, casos como esse mostram que a corda pode arrebentar pro lado certo. Mesmo que demore. Mesmo que custe. A justiça — aquela devagarzinho, cheia de trâmites e papeladas — ainda consegue alcançar quem acha que pode escapar ileso.