Falsa psicóloga é investigada no RS por atendimentos ilegais — saiba como se proteger
Falsa psicóloga é investigada por atendimentos ilegais no RS

Imagine confiar seus segredos mais íntimos a quem diz ser um ombro amigo — e descobrir que tudo não passava de um blefe perigoso. É o que aconteceu com várias vítimas de uma suposta psicóloga que atuava ilegalmente no Rio Grande do Sul.

Agora, o caso virou alvo de investigação. A mulher — cuja identidade ainda não foi revelada — atendia pacientes sem qualquer registro no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Um verdadeiro faz de conta que colocou vidas em risco.

O golpe da falsa terapeuta

Detalhes do caso são preocupantes:

  • Ela usava documentos falsos para se passar por profissional
  • Cobrava por sessões de terapia sem qualificação
  • Chegou a atender pessoas com problemas graves de saúde mental

Pior? Alguns pacientes só descobriram o golpe quando perceberam que seu estado piorava, em vez de melhorar. Uma verdadeira loteria com a saúde alheia.

Como a farsa foi descoberta

Tudo começou com uma denúncia anônima. O CRP decidiu investigar e — pasme — não encontrou qualquer registro da "profissional". Quando confrontada, ela não soube apresentar documentação válida.

"É um caso grave", comenta um membro do conselho que prefere não se identificar. "Pessoas vulneráveis podem sair ainda mais machucadas dessas situações."

Como se proteger de golpes assim?

Não é a primeira vez que isso acontece — e provavelmente não será a última. Mas algumas dicas podem evitar que você caia nesse tipo de armadilha:

  1. Sempre verifique o registro no CRP (o site do conselho permite essa consulta)
  2. Desconfie de profissionais que não mostram diploma ou certificados
  3. Observe se há um local adequado para os atendimentos
  4. Fuja de promessas milagrosas — terapia leva tempo

E se você desconfiar de algo? Denuncie. O CRP tem um canal específico para esses casos.

Enquanto isso, a falsa psicóloga responde por exercício ilegal da profissão. Um crime que, no Brasil, pode render até dois anos de detenção. Mas o prejuízo emocional das vítimas? Esse é difícil de calcular.