Era só mais uma tarde comum no centro de Manaus, até que a rotina de uma clínica de estética virou um verdadeiro filme policial. A dona do estabelecimento, que se passava por profissional qualificada, acabou algemada depois que a polícia descobriu uma prática que daria arrepios em qualquer um.
Detalhes? A mulher — cujo nome a gente omite por questões legais — aplicava medicamentos controlados como se fossem água mineral. Sem receita, sem aviso, e pior: sem qualquer tipo de cuidado. Os clientes, claro, nem desconfiavam do perigo que corriam.
O que exatamente aconteceu?
Segundo as investigações, tudo começou com uma denúncia anônima. Alguém resolveu avisar que ali, naquela sala aparentemente inofensiva, rolavam aplicações de substâncias que exigem supervisão médica. Toxina botulínica? Sim. Ácido hialurônico? Também. Tudo sem a menor cerimônia.
Quando a polícia chegou, encontrou:
- Frascos de medicamentos controlados escondidos como se fossem coisa banal
- Nenhum registro de procedimentos — cadê a papelada, né?
- Clientes que nem sabiam no que estavam se metendo
E olha que a gente nem chegou na parte mais assustadora: segundo os peritos, a forma como as aplicações eram feitas poderia causar desde infecções até problemas neurológicos graves. Brincadeira de mau gosto, pra dizer o mínimo.
E agora, José?
A suposta esteticista foi levada pra delegacia tão rápido que deve ter ficado tonta. Lá, ela vai responder por:
- Exercício ilegal da medicina (que, convenhamos, não é pouca coisa)
- Posse e aplicação irregular de medicamentos controlados
- Colocar a saúde dos outros em risco como se não houvesse amanhã
Enquanto isso, os clientes que caíram nessa furada estão sendo orientados a procurar ajuda médica — porque nesses casos, melhor prevenir do que remediar (ironia não intencional).
Moral da história? Na hora de escolher onde fazer procedimentos estéticos, desconfie de preços muito baixos e da falta de documentos. Sua saúde não é brinquedo — e quem trata como tal merece mesmo ficar atrás das grades.
