
Não é todo dia que uma história assim vem à tona — e quando vem, é daquelas que deixam a gente com a pulga atrás da orelha. Um empresário, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?), soltou o verbo: um delegado de Sergipe teria tentado "negociar" vantagens depois que um caminhão roubado foi encontrado.
Pois é. O caso, que parece saído de um roteiro de filme policial, começou com o roubo do veículo — algo infelizmente comum. A reviravolta? Quando o caminhão foi recuperado, o tal delegado aparentemente viu ali uma oportunidade de ouro. Segundo o empresário, o policial teria feito "propostas" nada ortodoxas em troca de encerrar o caso de forma "mais rápida".
"Não era um favor, era um negócio", diz empresário
O detalhe que salta aos olhos? O tom da conversa. Nada de sutilezas. "Ele deixou claro que poderia resolver tudo, mas que eu deveria retribuir de alguma forma", contou o empresário, ainda abalado. "Não era um favor, era um negócio."
E olha que a situação já era delicada — afinal, estamos falando de um caminhão de carga, instrumento de trabalho de muita gente. Se as acusações forem verdadeiras, o delegado não só pisou na bola como deu um chute no código de conduta policial.
O outro lado da moeda
Até o momento, o delegado não se manifestou publicamente. A Polícia Civil de Sergipe informou que "tomará as providências cabíveis" após apurar os fatos — o que, convenhamos, é o mínimo esperado. Mas enquanto isso, a pergunta que fica é: até onde vai a linha entre resolver um caso e se aproveitar dele?
Ah, e tem mais um ingrediente nessa sopa de escândalo: o caminhão foi encontrado intacto, sem carga violada. Coincidência? O empresário duvida. "Pra mim, alguém já sabia onde ele estava desde o começo", soltou, entre dentes cerrados.
Enquanto a investigação oficial não avança, o caso já virou assunto nas ruas de Aracaju. E você, o que acha? Mais um episódio isolado ou sintoma de algo maior? Uma coisa é certa: quando ética vira moeda de troca, todo mundo sai perdendo.