
O corregedor-adjunto da Polícia Militar do Piauí foi formalmente denunciado pelo Ministério Público nesta quinta-feira (11) por suposta importunação sexual contra uma servidora pública. O caso, que já vinha sendo investigado, ganhou novos contornos com a decisão judicial que aceitou a denúncia.
Segundo as investigações, o militar teria cometido atos de assédio contra a vítima durante o expediente. A servidora, que prefere não se identificar, registrou ocorrência na delegacia especializada, dando início ao processo legal.
Repercussão institucional
O caso vem causando forte impacto na corporação, já que o acusado ocupa posição de destaque na estrutura da PM. A instituição divulgou nota informando que acompanha o caso e que o militar será afastado do cargo durante as investigações.
Andamento processual
Com a decisão judicial que o tornou réu, o corregedor-adjunto agora terá que se defender em juízo. Especialistas em direito penal afirmam que, se condenado, o militar pode enfrentar penas que variam de 1 a 5 anos de prisão, além de possíveis sanções administrativas.
O Ministério Público destacou em seu parecer que as provas colhidas durante as investigações foram suficientes para sustentar a denúncia. Entre os elementos apresentados estão testemunhos e registros documentais.
Impacto social
O caso reacendeu o debate sobre assédio sexual no ambiente de trabalho, especialmente em instituições públicas. Movimentos de defesa dos direitos das mulheres têm acompanhado atentamente o desdobramento processual.