
O que leva alguém a insistir tanto no ódio a ponto de tentar matar duas vezes? Em Santa Catarina, um caso que parece saído de roteiro de filme policial terminou com condenação. O indivíduo — que já havia falhado numa primeira tentativa de assassinato — não hesitou em terminar o serviço dentro de um hospital, diante de testemunhas.
A cena foi digna de pesadelo: enquanto a vítima se recuperava de um primeiro ataque, o agressor invadiu o ambiente médico armado. Nem a presença de profissionais de saúde ou de outros pacientes o fez recuar. "Foi calculista, determinado", descreveu uma fonte próxima ao caso.
Detalhes que arrepiam
Segundo as investigações, a primeira tentativa ocorreu em via pública — um ataque a facadas que, por sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), não foi fatal. A vítima chegou a ser internada em estado grave, mas estável. Foi quando o algoz decidiu agir de novo.
- O criminoso usou arma branca nas duas investidas
- O hospital não tinha segurança armada no momento
- Testemunhas relataram que ele agiu "como se estivesse em transe"
O juiz responsável pelo caso não teve dúvidas ao proferir a sentença. "Quando alguém demonstra tamanha determinação em tirar uma vida, colocando em risco até inocentes, a sociedade precisa se proteger", declarou, em tom contundente.
Repercussão e números
A defesa tentou alegar "perturbação mental temporária", mas os peritos atestaram plena capacidade cognitiva durante os crimes. A pena? 19 anos de prisão — e olhe que ainda pode aumentar em segunda instância.
Curiosamente, o caso quase passou despercebido na imprensa local. Só ganhou destaque quando a sentença foi publicada, semanas depois. "Às vezes as coisas mais brutais acontecem nos lugares mais comuns", comentou um enfermeiro que preferiu não se identificar.
E você, leitor, já parou pra pensar como lugares que deveriam ser de cura podem se transformar em cenários de terror? A justiça fez seu papel — resta saber se 19 anos serão suficientes para apagar tanto ódio.