
O Tribunal do Júri de Ribeirão Preto não teve dúvidas: 32 anos de prisão para o acusado de matar um ex-policial militar durante uma tentativa de assalto que deu errado. O crime aconteceu em 2023, mas só agora a sentença foi confirmada — e a família da vítima finalmente pode respirar aliviada.
Segundo os autos do processo, o réu — cujo nome não foi divulgado — abordou a vítima em um momento de distração. O que ele não esperava? Que o alvo do roubo fosse justamente um ex-PM, treinado para reagir em situações de risco. A troca de tiros foi inevitável.
Detalhes que impressionam
O caso tem reviravoltas dignas de roteiro de filme policial. O criminoso, que já tinha passagem pela polícia, usou uma arma de fogo durante o assalto. Mas o ex-policial, mesmo surpreendido, reagiu. No tiroteio que se seguiu, acabou baleado fatalmente.
Testemunhas disseram que tudo aconteceu em questão de segundos — tão rápido que nem deu tempo de pedir ajuda. O réu fugiu, mas deixou pistas como um rastro de pólvora. A perícia não perdoou.
Condenação exemplar
O júri considerou provados os crimes de homicídio qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa) e latrocínio (roubo seguido de morte). A defesa tentou alegar legítima defesa, mas os jurados não compraram a versão.
"Quando você escolhe o caminho do crime, as consequências vêm com juros e correção monetária", comentou um dos promotores do caso, em tom que misturava alívio com indignação. A família do ex-PM compareceu a todas as audiências — e ontem, finalmente, viu justiça sendo feita.
Ribeirão Preto, cidade normalmente tranquila, ainda se recupera do choque. O caso reacendeu debates sobre segurança pública e o risco que ex-agentes da lei enfrentam mesmo após deixarem a corporação. Enquanto isso, o condenado — que nem pareceu surpreso com a sentença — já está a caminho do regime fechado.