
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) decidiu não deixar barato — e tá certíssimo. O sujeito que transformou uma academia de Lages num cenário de terror agora enfrenta acusação formal por duas tentativas de homicídio. E olha que a coisa não foi brincadeira: o cara agiu com uma frieza que até arrepiou os investigadores.
Segundo as peças do processo — que tão mais pesadas que halter de marombeiro —, o indivíduo não só colocou vidas em risco como agiu com aquele dolo específico que a lei adora odiar. Dois alvos, duas tentativas claras de acabar com alguém. A polícia, que não é boba, juntou provas como se fosse treino de crossfit: sem dó.
O que rolou naquela tarde?
Imagine a cena: gente suando a camisa, fones de ouvido no último volume, aquele clima de superação... e do nada, pá!, vira um pesadelo. Testemunhas contam que o barulho dos disparos parecia até efeito sonoro de filme ruim — só que era de verdade. E o pior? O atirador nem disfarçou a intenção.
Os dois sobreviventes — que agora devem ter trauma até de entrar em shopping — deram depoimentos que deixaram os promotores com a pulga atrás da orelha. "Não foi acidente, não foi impulso", resmungou um delegado enquanto organizava as peças do quebra-cabeça.
E agora, José?
O MPSC tá com a faca e o queijo na mão. Com a denúncia formalizada, a bola cai no colo da Justiça — e duvido que o juiz vá querer passar pano pra esse tipo de coisa. Se condenado, o acusado pode encarar uma temporada atrás das grades que vai fazer parecer lockdown uma festinha.
Enquanto isso, em Lages, o clima nas academias nunca mais foi o mesmo. Algumas até colocaram seguranças extras — como se musculação já não fosse difícil o suficiente. E você, acha que medidas preventivas são exagero ou necessidade nesses tempos loucos?