Advogado de Anderson Torres Exibe Passagem Aérea e Garante: "Provas Não São Falsas" | Hora News
Advogado exibe passagem de Anderson Torres e garante veracidade

O caso ganhou um capítulo novo e, convenhamos, no mínimo curioso. O advogado de defesa de Anderson Torres, o ex-ministro que virou centro de um furacão político, decidiu botar as cartas na mesa — e que cartas!

Ele apresentou publicamente, com uma convicção que faria um auctioneer invejar, a tal passagem aérea que comprovaria a viagem do seu cliente para os Estados Unidos. E não foi com meias-palavras. O tom foi de quem está cansado de duvidarem da sua palavra. "As provas não foram forjadas", afirmou, categórico, quase desafiando quem pensasse o contrário a provar o contrário.

O detalhe, que pra muitos pode parecer miudeza, mas no direito faz toda a diferença, é a materialidade do documento. Não é um e-mail, não é um print de tela suspeito. É a passagem mesmo, daquelas que a gente emite e torce pra não ter que remarcar depois. Isso joga uma luz completamente diferente na narrativa que vinha sendo construída.

E Agora, José?

O que isso muda no quebra-cabeça jurídico? Tudo e nada, ao mesmo tempo. De um lado, a defesa ganha um trunfo considerável, um elemento concreto para embasar a sua tese. Do outro, o Ministério Público e a polícia — que vivem desconfiando de tudo e de todos — vão ter que fuçar essa prova com uma lupa de aumento pra ver se acham alguma brecha.

É aquela velha história: uma coisa é o que uma parte alega, outra completamente diferente é o que o juízo no final das contas vai decidir. O documento está lá, exposto. Resta saber se ele resistirá ao escrutínio minucioso dos peritos e se será suficiente para desviar o rumo das acusações.

Uma coisa é certa: o debate saiu do campo das especulações e entrou no terreno factual. E no direito, fato é que manda.

O Reboliço nas Redes e no Bar

Nas redes sociais, o assunto virou polvora. Uns comemoram como se fosse gol do time no último minuto, vendo na ação do advogado uma jogada de mestre. Outros torcem o nariz, desconfiados, murmurando que "onde há fumaça...".

O fato é que a opinião pública, aquela que se forma no boteco e no grupo da família, ficou dividida. E a apresentação dessa prova só joga mais lenha na fogueira de um caso que já era quente por natureza.

Enquanto isso, os envolvidos aguardam. O próximo lance é agora com a Justiça. O que ela fará com essa nova peça no tabuleiro? Só o tempo — e o devido processo legal — vão dizer.