Condenação por crime brutal na Zona Sul de Teresina
Na última sexta-feira (7), a Justiça do Piauí condenou Cauã Alexandre da Silva Lima a 12 anos de prisão pelo assassinato de Kaylson Carvalho Neiva. O crime, caracterizado por extrema violência, ocorreu em maio de 2024 no apartamento da vítima, localizado no bairro Santo Antônio, Zona Sul de Teresina.
Detalhes chocantes do assassinato
De acordo com as investigações, o homicídio foi cometido com 35 facadas e sufocamento com mata-leão. As provas apresentadas durante o julgamento demonstraram que Kaylson Neiva foi submetido a uma morte cruel, reconhecida pelo Tribunal do Júri como homicídio qualificado.
Segundo o relato do próprio acusado à polícia, os dois eram vizinhos e haviam bebido juntos na noite anterior ao crime. Na madrugada do dia 25 de maio de 2024, Cauã foi ao apartamento de Kaylson, que permitiu que ele dormisse no local.
A defesa de Cauã Lima alegou que ele agiu em legítima defesa após acordar com a vítima tentando manter relações sexuais com ele sem consentimento. Entretanto, o Ministério Público argumentou que o acusado agiu com vontade livre e consciente de tirar a vida da vítima, considerando a brutalidade do crime.
Tentativa de fuga e reação da família
Após cometer o assassinato, Cauã tentou fugir do local, mas foi impedido por vizinhos que ouviram o barulho e trancaram a grade externa do apartamento. Testemunhas que presenciaram essa tentativa de fuga foram ouvidas durante o julgamento.
O irmão da vítima, Matheus Neiva, manifestou sentimentos contraditórios sobre a condenação. Ele afirmou que a família ficou satisfeita com o reconhecimento da culpa, mas considerou a pena de 12 anos branda para a gravidade do crime.
"Pela condenação, sim, [estamos satisfeitos], mas pelo tempo de prisão, não. A Justiça foi feita, mas não como deveria", declarou Matheus Neiva em entrevista ao g1.
O caso segue como um exemplo trágico de como situações entre conhecidos podem escalar para violência extrema, deixando famílias devastadas e questionamentos sobre a aplicação da justiça.
