Cultivo Ilegal de Maconha em Apartamento de Luxo no Rio Vermelho Termina com Prisão em Flagrante
Prisão por cultivo de maconha em apto no Rio Vermelho

Era pra ser mais um apartamento comum num dos bairros mais badalados de Salvador. Mas o que a Polícia Civil baiana encontrou no Rio Vermelho nesta segunda-feira (2) foi algo que beira o surreal: um verdadeiro plantio indoor de maconha funcionando a pleno vapor, escondido atrás de portas comuns.

O dono do lugar, um homem de 37 anos — que agora trocou a liberdade pela cadeia —, foi pego com a mão na massa. Ou melhor, na terra. Dezenas de pés da cannabis estavam ali, crescendo sob luzes artificiais, ventiladores e todo um esquema de cultivo que demonstrava, vamos combinar, uma certa… experiência no assunto.

Não foi uma operação qualquer. A ação veio de um trabalho de inteligência da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus), que cruzou o sul da Bahia pra chegar até a capital. Imagina a surpresa dos agentes ao se deparar com aquele cenário.

O que a polícia encontrou

Além das plantas vivas — que eram muitas —, os policiais apreenderam:

  • Mais de três quilos de maconha já processada, pronta pra ser comercializada (isso é muita, mas MUITA coisa);
  • Vários tabletes de haxixe, uma versão mais concentrada da droga;
  • Balancas de precisão — aquelas típicas de quem não confia no "olhômetro" na hora de vender;
  • E, claro, todo o equipamento de cultivo: luzes específicas, ventoinhas, fertilizantes. Um investimento que não foi nada barato, diga-se de passagem.

O apartamento, que deveria ser um local de descanso, foi transformado numa estufa ilegal. O cara foi preso em flagrante por tráfico de drogas — e, convenhamos, a acusação não poderia ser mais clara.

Ele agora responde ao crime e, se condenado, pode passar um bom tempo atrás das grades. A justiça baiana não tem brincado muito com esses casos ultimamente.

O Rio Vermelho, conhecido por sua vida noturna, seus bares e sua cultura pulsante, é mais uma vez palco de uma história que mistura o comum com o ilícito. Um lembrete de que, às vezes, o perigo — e o crime — moram mesmo ao lado.