Polícia apreende maconha gourmet de luxo em apartamento de alto padrão no São Geraldo, BH
Polícia apreende maconha gourmet em apartamento de luxo em BH

Numa reviravolta que parece saída de roteiro de série policial, a Polícia Civil de Minas Gerais desbaratou um esquema inusitado no bairro São Geraldo, região Leste de Belo Horizonte. E não era qualquer flagrante: em vez daquelas trouxinhas de plástico duvidoso, os agentes se depararam com maconha "gourmet" — dessas que até fazem questão de mostrar a procedência, como se fosse vinho francês.

O apartamento, diga-se de passagem, era daqueles que deixam claro que o dono não passa aperto. Localizado num condomínio fechado (óbvio), a operação revelou sachês de maconha com nomes pomposos tipo "Purple Haze" e "OG Kush", tudo embalado a vácuo como se fosse café especial. Até selo de qualidade tinha — pra quem gosta desse tipo de "produto artesanal".

Dois "sommeliers" da erva foram detidos

Os dois suspeitos, um homem de 28 e outro de 35 anos, agora respondem por tráfico de drogas. A dupla — que provavelmente achava que estava no ramo dos "pequenos produtores" — foi pega de calças curtas quando a polícia chegou com mandado.

Curiosidade: os investigadores contaram que a qualidade da droga chamou atenção. "Não é aquela maconha velha, cheia de galho. Tava bem cuidada, armazenada direitinho", comentou um delegado, num tom que quase parecia elogio profissional. Mas claro, elogio zero pra atividade ilegal, né?

O que é maconha gourmet?

  • Variedades especiais cultivadas com técnicas avançadas
  • Geralmente têm maior concentração de THC (o princípio ativo)
  • Embalam como produto premium — às vezes até com QR Code!
  • Preços podem chegar a 5x o da maconha "comum"

E aqui vai um detalhe que faz pensar: enquanto o Brasil ainda debate descriminalização, o mercado ilegal já criou seu próprio "selo de excelência". Ironia ou empreendedorismo criminoso? Você decide.

O caso agora segue sob investigação pra descobrir a rede por trás desse "empreendimento". A polícia suspeita que o apartamento era um ponto de distribuição pra clientela... digamos, exigente. Resta saber quantos "conhecedores" dessa iguaria ilegal vão ficar sem seu "delivery" gourmet.