Uma cena inusitada chamou a atenção em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Itajaí, Santa Catarina. Uma mulher tentou vacinar um bebê reborn — boneca hiper-realista — e causou tumulto após os profissionais de saúde se recusarem a realizar o procedimento.
De acordo com relatos, a mulher chegou à unidade com a boneca, insistindo que era um bebê de verdade e que precisava ser vacinado. Os profissionais, percebendo que se tratava de uma boneca, explicaram que não era possível aplicar a vacina, já que o objeto não era um ser humano.
A situação escalou quando a mulher se exaltou, argumentando que a boneca era seu "bebê" e que deveria ser tratada como tal. Testemunhas afirmam que ela chegou a gritar e causar agitação no local, exigindo que a vacina fosse aplicada.
Reação dos profissionais de saúde
Os funcionários da UBS mantiveram a postura profissional, reiterando que vacinas são destinadas apenas a seres humanos e que não havia como atender àquela solicitação. A equipe tentou acalmar a mulher, mas ela continuou insistindo, gerando desconforto entre outros pacientes que aguardavam atendimento.
O que são bebês reborn?
Bebês reborn são bonecas feitas para parecerem extremamente realistas, muitas vezes usadas para fins terapêuticos ou como hobby. Algumas pessoas desenvolvem um vínculo emocional forte com essas bonecas, tratando-as como se fossem crianças reais.
Apesar disso, especialistas afirmam que é importante manter a distinção entre fantasia e realidade, especialmente em contextos de saúde pública, onde recursos são limitados e destinados a necessidades reais.
O caso em Itajaí levantou discussões sobre saúde mental e a importância de orientação adequada para pessoas que desenvolvem apego excessivo a objetos.
