Uma situação inusitada chamou a atenção nas redes sociais após uma médica ser presa por utilizar spray de pimenta durante uma missa. O motivo? O barulho de uma criança durante a cerimônia religiosa.
O incidente ocorreu no interior de São Paulo, onde a profissional, identificada como Dra. Ana Clara, teria se irritado com o choro de um bebê e decidido "resolver" o problema de forma radical. Testemunhas relataram que a médica sacou o spray e o direcionou para a direção da criança, atingindo também outras pessoas próximas.
Reação imediata
Os fiéis presentes na missa não demoraram a agir. Alguns tentaram conter a mulher, enquanto outros chamaram a polícia. A médica foi levada para a delegacia e responderá por lesão corporal e perturbação do sossego alheio.
Defesa polêmica
Em sua defesa, a acusada alegou que sofria de misofonia - condição caracterizada por intolerância a sons específicos - e que o barulho a teria levado a um "ataque de nervos". No entanto, especialistas questionam o uso dessa justificativa para um ato claramente agressivo.
Consequências legais
O caso está sendo tratado com seriedade pelas autoridades. Além das acusações criminais, a médica pode enfrentar processos éticos no conselho de medicina, já que seu comportamento foi considerado desrespeitoso e perigoso para a saúde pública.
O incidente reacendeu debates sobre tolerância em espaços públicos e os limites do direito individual quando em conflito com o coletivo. Enquanto alguns defendem maior compreensão para pessoas com condições sensoriais, a maioria condena veementemente o uso de violência em qualquer circunstância.
