Imagine a cena: um jovem chega sorrateiro a um posto de gasolina, enche o tanque e — puf! — desaparece sem deixar nem um centavo. Pois é, essa história saiu do roteiro de um filme e virou realidade em Santa Catarina. E não foi uma, nem duas, mas três vezes seguidas.
O protagonista dessa trama, um rapaz de 22 anos, foi detido pela polícia após ser acusado de aplicar um golpe clássico: abastecer e dar no pé. Segundo relatos, ele agia sempre no mesmo posto, o que, convenhamos, não é exatamente um plano brilhante — mas quem disse que criminosos pensam com a cabeça?
O modus operandi
Detalhes do caso mostram que o jovem seguia um roteiro quase cômico:
- Chegava de carro, como qualquer cliente normal
- Pedia para encher o tanque — e olha que coragem!
- Quando o frentista virava as costas... adeus, mundo cruel!
Parece piada, mas a brincadeira acabou quando a polícia rastreou o veículo (óbvio que não era um carro blindado) e prendeu o "artista".
O que diz a lei
Especialistas em direito criminal explicam que esse tipo de ação se enquadra como estelionato — e não furto, como muitos pensam. A diferença? No estelionato há engano deliberado, enquanto no furto o crime é mais "direto ao ponto".
O jovem agora responde pelo crime e, se condenado, pode pegar até cinco anos de prisão. Moral da história: gasolina grátis só existe em sonho — ou em filme de comédia pastelão.
