
Imagine só: uma faxineira, lá no seu dia a dia, varrendo a garagem de um prédio qualquer em Belo Horizonte, quando... pá! — depara com um objeto metálico que mais parecia saído de um filme de ação. Só que era real. Uma granada, dessas que fazem estrago, largada como se fosse lixo.
A reação? Coração na boca, claro. A mulher, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-la?), acionou a polícia na hora. Em minutos, o local virou um circo — mas do tipo tenso, com viaturas, sirenes e aquela sensação de "algo muito errado não está certo".
O cerco policial
Os bombeiros chegaram como quem não quer nada, mas logo perceberam que a situação era séria. Isolaram um raio de 200 metros — porque, convenhamos, ninguém quer virar estátua de sal por causa de um troço desses. Até o esquadrão antibombas deu as caras, todo equipado, parecendo cena de Missão Impossível.
Moradores? Ah, esses ficaram numa saia justa: uns querendo ver de perto, outros rezando para não virar notícia do "Agora". "Parecia aqueles dias em que a cidade vira um caos", comentou um senhor que só queria pegar seu carro — e acabou pegando um susto dos grandes.
E a tal granada?
Depois de horas que pareceram séculos (e umas boas doses de café), os especialistas confirmaram: era verdadeira, mas, graças a Deus, desativada. Alguém, em algum momento, decidiu que um prédio residencial era o depósito ideal para seu arsenal pessoal — porque o mundo tá mesmo cheio de gente sem noção.
Agora, a polícia tá com aquela pulga atrás da orelha: como esse troço foi parar ali? Será que foi esquecimento de algum criminoso distraído ou algo mais sinistro? As investigações tão só começando, mas uma coisa é certa — BH não tá pra brincadeira.