
Era um dia como qualquer outro para o catador de materiais recicláveis — até que não foi. Nas ruas de Campinas, onde o sol castigava sem piedade, uma descoberta sinistra interrompeu a rotina de trabalho: um feto humano, com aproximadamente três meses de gestação, abandonado como lixo.
"Pensei que fosse um boneco, sabe como é? Até cheguei mais perto...", relatou o homem, ainda visivelmente abalado. A cena, digna de pesadelo, aconteceu numa rua qualquer da cidade, aquela que deveria ser só mais um cenário de labuta diária.
O que se sabe até agora?
A polícia — aqueles que vivem correndo atrás do que ninguém quer ver — confirmou que o feto estava em avançado estado de decomposição. Três meses, talvez. Quem seria a mãe? Por que ali? Perguntas que ecoam sem resposta.
- Local: Rua residencial, área periférica de Campinas
- Estado do feto: Sem sinais de violência aparente (mas isso pouco conforta)
- Ação policial: Perícia no local e busca por câmeras de segurança
Não, não foi um acidente. Alguém — uma mulher desesperada? Uma rede criminosa? — decidiu que aquele pedaço de vida merecia terminar num beco qualquer. A delegacia responsável já abriu inquérito, mas convenhamos: cadáveres de inocentes não costumam ser prioridade.
O lado humano (ou a falta dele)
Enquanto isso, o catador — cujo nome a polícia prefere não divulgar — tenta seguir em frente. "Trabalho há 12 anos catando coisa dos outros, mas isso...", sua voz some no ar. Psicólogos foram acionados, porque sim, existem feridas que nenhum salário mínimo pode curar.
E você, leitor, deve estar se perguntando: como alguém consegue fazer isso? Bom, bem-vindo ao Brasil, onde a vida vale menos que o silêncio.