Imagine a cena: você compra uma bicicleta usada, achando que fez um ótimo negócio, e dias depois... acaba algemado. Foi exatamente o que rolou com um morador de Bauru, no interior de São Paulo, que caiu numa fria sem nem desconfiar.
O caso — que parece roteiro de filme — começou quando o sujeito, cujo nome não foi divulgado, adquiriu a magrela de segunda mão. Tudo normal, até ele resolver revendê-la numa loja especializada. Só que a vida prega umas peças engraçadas: o legítimo dono da bike trabalhava justamente ali.
"Essa é a MINHA bicicleta!"
O dono original, que havia registrado BO após o furto, não acreditou quando viu seu bem ali, todo descarado. Na hora, reconheceu detalhes únicos — um risquinho aqui, um adesivo acolá — e acionou a polícia. O comprador, que até então achava que tinha feito um negócio da China, viu o mundo desabar.
Detalhe cruel: o local da tentativa de revenda ficava a poucos quarteirões de onde a bicicleta havia sido roubada semanas antes. Coincidência? Ironia do destino? O delegado responsável pelo caso resumiu com uma pitada de humor ácido: "Melhor lugar pra devolver coisa roubada é onde o dono trabalha, né? Economiza tempo".
E agora, José?
O comprador — que insistia não saber da origem duvidosa — foi levado pra delegacia e autuado por receptação. A polícia investiga se ele realmente agiu de boa-fé ou se estava envolvido em esquema maior. Enquanto isso, a bicicleta voltou pro legítimo dono, que comemorou com um simples: "Finalmente, vou poder pedalar de novo".
Moral da história? Na dúvida, peça nota fiscal até pra comprar um pirulito. Ou, como diz o ditado: "O barato às vezes sai caro — muito caro".
