Imagine a cena: você está sentado tranquilamente no ônibus, esperando a viagem começar, quando de repente o motor ronca e o veículo simplesmente... se move. Só que não é o motorista profissional quem está no comando. Foi exatamente essa situação de puro suspense que os passageiros de um ônibus no Terminal São Paulo, em Sorocaba, viveram na tarde deste sábado (14).
O autor da façanha — se é que podemos chamar assim — foi um garoto de 17 anos. Segundo as primeiras informações, ele simplesmente se instalou no banco do motorista, ligou a ignição e... lá se foi o coletivo. O susto, como era de se esperar, foi coletivo. A reação mais lógica e humana prevaleceu: todo mundo saiu correndo, num misto de pânico e incredulidade.
A intervenção rápida da Polícia Militar conteve a situação antes que algo pior pudesse acontecer. Ninguém se feriu, graças a Deus, mas o susto ficou. O adolescente foi levado para a delegacia, e o caso agora está sob a responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia de Sorocaba. Eles vão apurar toda a sequência inusitada de eventos.
Um ato de enorme irresponsabilidade
O que se passa na cabeça de alguém para fazer uma coisa dessas? É difícil entender. A empresa de transporte, a CS Brasil, confirmou o incidente e deixou claro que o jovem não tem qualquer vínculo com a companhia. O motorista responsável pelo veículo, por sua vez, já prestou depoimento. Ele contou que havia deixado o ônibus momentaneamente com a chave na ignição — um detalhe crucial que abriu espaço para a aventura perigosa do adolescente.
O fato serve como um alerta brutal sobre os perigos que um ato impulsivo pode representar. Um ônibus não é um brinquedo; é uma máquina de várias toneladas que, nas mãos erradas, vira uma arma potencial. A sorte, nesse caso, foi que ninguém se machucou. Poderia ter sido muito diferente.
Agora, as autoridades seguem investigando o caso para entender as motivações por trás do ato e quais medidas serão tomadas. Uma coisa é certa: a história do adolescente que colocou um ônibus para circular em Sorocaba é daquelas que a gente não esquece tão cedo.
