O que começou como um dia comum num movimentado mercado tailandês rapidamente se transformou em um pesadelo. Por volta do meio-dia, rajadas de tiros ecoaram entre barracas de frutas e roupas, deixando clientes e vendedores em pânico. "Foi como se o tempo tivesse parado", relata um vendedor de cocos que preferiu não se identificar.
Segundo testemunhas — algumas ainda tremendo ao falar —, pelo menos dois atiradores abriram fogo aleatoriamente contra a multidão. O saldo preliminar: 8 mortos e mais de uma dezena de feridos, alguns em estado grave. Entre as vítimas, estrangeiros e locais que faziam compras no local.
Caos e correria
Imagine a cena: sacolas voando, gritos desesperados, pessoas se escondendo debaixo de mesas. O mercado, normalmente cheio de cores e aromas, virou um cenário de terror em questão de minutos. "Pensei que fosse fogos de artifício no início... até ver a primeira pessoa cair", conta uma turista brasileira que estava no local.
As autoridades chegaram rápido, mas os atiradores já haviam fugido — deixando para trás apenas o silêncio pesado e as marcas de balas nas paredes. Agora, a polícia trabalha contra o relógio para descobrir:
- Motivação por trás do ataque
- Identidade dos responsáveis
- Possíveis conexões com grupos extremistas
Não é a primeira vez que a Tailândia vive esse tipo de tragédia. Em 2020, um soldado matou 29 pessoas num ataque semelhante. E a pergunta que fica: quando será a última?
Reações internacionais
O governo brasileiro — através do Itamaraty — já se pronunciou, afirmando estar acompanhando o caso de perto. Até o momento, não há confirmação de vítimas brasileiras, mas o consulado local está em alerta máximo.
Enquanto isso, nas redes sociais, hashtags como #PrayForThailand viralizam. Celebridades e anônimos compartilham mensagens de solidariedade. Mas será que isso basta? Num mundo onde a violência parece cada vez mais banalizada, talvez precisemos de mais do que pensamentos positivos.
