Mulher é Flagrada no Aeroporto de Brasília com R$ 400 Mil em Cocaína: Iria Receber Apenas R$ 13 Mil pela Missão Arriscada
Mulher presa em Brasília com cocaína valia R$ 400 mil

Ela parecia mais uma passageira comum, daquelas que embarcam para uma longa viagem internacional. Mas uma inspeção de rotina da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília na última segunda-feira (1º) revelou uma realidade bem diferente. A suposta turista carregava na bagagem um pacote nada comum: quase quatro quilos de cocaína, avaliados em impressionantes R$ 400 mil no mercado internacional.

Parece inacreditável, mas a recompensa que ela receberia por arriscar sua liberdade e futuro? Apenas R$ 13 mil. Uma fração mínima do valor da droga que transportaria até a Índia. A ganância do crime organizado versus a fragilidade humana - uma equação que sempre termina mal.

A Descoberta que Mudou Tudo

Os agentes da PF, com aquele faro apurado que só anos de experiência proporcionam, notaram algo fora do comum durante a revista. Não foi preciso muito - algo na maneira como ela se portava, talvez uma nervosismo sutil demais para quem estava apenas embarcando para uma viagem internacional.

Dentro da mala, escondidos com cuidado que não foi suficiente, estavam oito tabletes de cloridrato de cocaína. Quase 4 kg de puro ilícito. O destino? Nova Delhi, na Índia. Uma viagem que ela não completaria.

O Preço da Própria Liberdade

Durante o interrogatório, veio a confissão que deixa qualquer um perplexo. Pelos R$ 400 mil em drogas que carregava, receberia apenas R$ 13 mil. Menos de 3,5% do valor total. Uma quantia irrisória quando se coloca na balança o que estava em jogo: anos de liberdade, o convívio com a família, a própria dignidade.

Ela foi recrutada aqui mesmo no Distrito Federal. O aliciador? Continua solto, em algum lugar, provavelmente recrutando outras pessoas vulneráveis para o mesmo destino trágico.

As Consequências

Agora, a situação é grave. Ela responde por tráfico internacional de drogas - uma acusação séria, daquelas que mudam vidas para sempre. Foi levada para a carceragem do Departamento de Polícia Federal, onde aguarda o andamento processual.

O que me faz pensar: quantos outros estão por aí, achando que vale o risco? Que carregam nas entranhas ou na bagagem a destruição própria e alheia por migalhas? O crime organizado ri por último, sempre, enquanto os pequenos pagam o preço.

A PF, é claro, continua investigando. Quem recrutou? Como funcionava a rede? Perguntas que precisam de respostas urgentes. Enquanto isso, mais um alerta sobre os perigos de aceitar "propostas" que parecem boas demais para ser verdade.