
Imagina só: você está voltando para o Brasil depois de uma viagem à Guiana, tudo parece tranquilo — até que a fiscalização decide dar uma olhada mais a fundo. Foi exatamente o que aconteceu com um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, na fronteira de Roraima.
Nada menos que 17 barras de ouro, avaliadas em cerca de R$ 1 milhão, estavam escondidas em sua bagagem. A Polícia Federal não perdoou: ele foi detido na hora, e o material, apreendido.
Operação de rotina vira descoberta milionária
Parece coisa de filme, mas é a pura realidade. De acordo com agentes que trabalham na região, a ação faz parte de operações de controle que visam combater crimes transfronteiriços — e dessa vez, deu mais do que certo.
O ouro não estava declarado, nem tinha documentação que comprovasse sua origem. Uma falha grave, diga-se de passagem, já que a legislação brasileira exige que metais preciosos sejam acompanhados de nota fiscal e comprovação de licença.
Mas afinal, de onde veio tanto ouro?
Essa é a pergunta que ainda ecoa entre autoridades. Suspeita-se que o material tenha origem em áreas de garimpo irregular — quem sabe até mesmo em regiões de conflito socioambiental.
Roraima, como muitos sabem, é uma rota conhecida para o trânsito de minério ilegal. A proximidade com a Guiana e a Venezuela facilita… bom, facilita coisas que não deveriam ser facilitadas.
O homem foi levado para a delegacia e responderá por contrabando. Se condenado, a pena pode chegar a anos de reclusão. Além disso, as barras foram encaminhadas para perícia — vão saber direitinho a pureza e, quem sabe, a origem.
Enquanto isso, a PF reforça que continuará com operações nas fronteiras. A mensagem é clara: passar ouro ilegal por aqui? Só se for na coragem — e olhe lá.