EUA confiscam R$ 43 milhões de trabalhadores de TI norte-coreanos: entenda o caso
EUA confiscam R$ 43 mi de trabalhadores de TI norte-coreanos

Os Estados Unidos confiscaram cerca de R$ 43 milhões de trabalhadores norte-coreanos de tecnologia da informação (TI) que estavam atuando em diversos países. A medida faz parte de uma estratégia para pressionar o regime de Kim Jong-un e cortar fontes de financiamento ilegais.

Por que os EUA tomaram essa decisão?

Segundo autoridades americanas, esses profissionais estariam desviando parte de seus salários para o governo norte-coreano, violando sanções internacionais. Muitos deles trabalhavam remotamente para empresas estrangeiras, usando identidades falsas e localizações virtuais para esconder sua origem.

Como funcionava o esquema?

  • Trabalhadores de TI da Coreia do Norte eram contratados por empresas em outros países
  • Usavam documentos falsificados para ocultar sua nacionalidade
  • Parte dos rendimentos era enviada ao governo norte-coreano
  • O dinheiro ajudava a financiar programas proibidos pelo Conselho de Segurança da ONU

Impactos e reações

A ação dos EUA ocorre em um momento de tensão crescente com a Coreia do Norte. Especialistas afirmam que o confisco pode dificultar ainda mais as relações diplomáticas entre os países. Enquanto isso, o regime de Pyongyang ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

Essa não é a primeira vez que os Estados Unidos tomam medidas contra trabalhadores norte-coreanos no exterior. Em 2022, um relatório da ONU já alertava sobre esse tipo de atividade, estimando que milhares de profissionais atuavam dessa forma em diversos países.