
Eis que a Polícia Federal resolveu dar uma vasculhada nas contas do Farmácia Popular em Minas Gerais — e olha só o que encontraram! Um rombo de mais de R$ 1 milhão, dinheiro que deveria estar comprando remédios para quem precisa, mas que foi parar sabe-se lá onde.
Não foi um desvio qualquer, não. Os investigadores descobriram um esquema bem armado, com direito a notas fiscais frias e tudo mais. Imagina a cara de pau: emitir documentos falsos para produtos que nunca existiram, como se estivessem abastecendo as farmácias com medicamentos que nunca chegaram a lugar nenhum.
Operação em Andamento
A PF já está com tudo em cima do caso. Mandados de busca e apreensão foram executados em endereços ligados aos investigados — e a coisa não para por aí. A expectativa é que mais desdobramentos apareçam nas próximas horas, porque, convenhamos, quando a teia começa a se desenrolar, é difícil parar.
E não pense que foi coisa de amador. O esquema tinha jeito de quem entende do riscado. Superfaturamento, notas que não batem, valores inflados... Tudo muito bem desenhado para passar despercebido. Quase passou, diga-se.
Impacto no Cidadão
Enquanto isso, o cidadão comum — aquele que depende do programa para ter acesso a medicamentos de alto custo — fica na mão. Porque cada real desviado é um comprimido a menos, um tratamento interrompido, uma esperança adiada.
O Farmácia Popular é um daqueles programas que deveria funcionar redondinho. Mas, quando a fraude entra em cena, quem paga o pato é sempre o mesmo: o contribuinte, que banca o estado, e o paciente, que precisa do estado.
Agora é torcer para que a PF feche o cerco e recupere pelo menos parte do prejuízo. Porque, no fim das contas, não se mexe com o bolso do povo — e muito menos com a saúde pública — sem deixar rastro.