Mulher é acusada de aplicar golpes milionários em empréstimos e financiamentos em Sergipe
Mulher indiciada por golpes financeiros em Sergipe

Imagine confiar em alguém para conseguir aquele empréstimo tão necessário e, de repente, descobrir que caiu num conto do vigário? Pois é exatamente o que aconteceu com mais de 50 pessoas em Sergipe, segundo as investigações.

A Polícia Civil indiciou uma mulher — cujo nome ainda não foi divulgado — por aplicar golpes que deixaram um rastro de prejuízos financeiros e frustrações. O modus operandi? Prometer o que não podia cumprir.

O esquema: do sonho ao pesadelo

Ela agia como uma espécie de "fada madrinha" dos empréstimos, só que, em vez de varinha mágica, usava mentiras bem elaboradas. Segundo relatos, a suspeita:

  • Oferecia taxas absurdamente baixas — daquelas que até desconfiado ficaria tentado
  • Garantia aprovação "relâmpago" de crédito, mesmo para quem tinha nome sujo
  • Fingia ter conexões privilegiadas em bancos e financeiras

Mas, claro, tudo isso tinha um preço — e não era pequeno. As vítimas relatam ter pago adiantado por serviços que nunca existiram.

Financiamento de veículos: o golpe do carro que nunca chegou

Pior ainda foram os casos de financiamento automotivo. Algumas pessoas chegaram a escolher modelos específicos, acredite se quiser, sem nunca ver a cor do documento.

"Parecia tudo tão legítimo... Ela até mandava fotos de supostos contratos", contou uma das vítimas, que preferiu não se identificar. A dor de cabeça, no entanto, veio quando os pagamentos caíram, mas o carro — adivinhe? — nunca apareceu.

Detalhe cruel: muitos acabaram endividados duas vezes — pelo golpe e pelos compromissos financeiros que assumiram contando com o dinheiro que nunca veio.

As investigações

A Delegacia de Crimes Financeiros está com o caso em mãos, e os investigadores já identificaram padrões nos relatos das vítimas:

  1. Contatos sempre por WhatsApp ou redes sociais
  2. Documentação falsa impressionantemente bem-feita
  3. Pressão psicológica para pagamentos rápidos

O delegado responsável pelo caso adiantou que a suspeita pode ter atuado em outros estados — o que complica ainda mais a situação para quem caiu na lábia.

Enquanto isso, o conselho que fica é aquele velho ditado: "Quando a esmola é demais, o santo desconfia". Ou, como diria minha avó, "não compre gato por lebre". Principalmente quando o "vendedor" aparece do nada oferecendo maravilhas.