Não foi um dia comum na vida do motorista de aplicativo — vamos chamá-lo de Carlos, já que seu nome ainda não foi divulgado. Desesperado com contas acumuladas e prestações atrasadas, ele bolou um plano que, em suas palavras, "não passou nem perto do racional".
Na última sexta-feira (18), Carlos decidiu forjar o próprio sequestro em Maceió. Sim, você leu certo. O objetivo? Receber o valor do seguro. O resultado? Uma enrascada das grandes.
O plano que desandou
Segundo relatos à polícia, o homem — que tem 32 anos e mora no bairro do Farol — simulou ter sido vítima de criminosos. Chegou a deixar o carro abandonado num local ermo, como se tivesse sido levado à força.
Mas aqui vai o detalhe que derrubou a farsa: o "sequestrado" continuou usando o celular normalmente. E olha que a gente sabe — tecnologia hoje não perdoa. Os rastreamentos bateram com os locais por onde ele circulava livremente.
"Não raciocinei direito, só pensava nos boletos vencidos", confessou durante depoimento, visivelmente arrependido. A situação financeira, de fato, era crítica: dívidas de cartão, empréstimos e até ameaças de agiotas.
As consequências
- Além de não receber o seguro (óbvio), Carlos agora responde por falsa comunicação de crime
- Perdeu o emprego de motorista por justa causa
- Virou caso de polícia — literalmente
Psicólogos que acompanham o caso destacam o crescente número de pessoas que, encurraladas por dívidas, partem para medidas extremas. Em 2024, Alagoas registrou aumento de 27% em crimes financeiros relacionados a desespero econômico — dados que assustam.
E você, o que acha? Até onde a pressão financeira pode levar alguém? Deixe seu comentário — mas, por favor, sem ideias mirabolantes de golpe de seguro, ok?
