
Era um dia comum em Maceió até que a polícia botou as mãos num caso que parece saído de roteiro de filme. Um homem, cujo nome ainda não foi divulgado — mas que já está sendo chamado nos bastidores de "o contador criativo" —, foi preso sob a acusação de desviar nada menos que R$ 400 mil de um hotel chique da capital alagoana.
Detalhe: não foi um golpe qualquer. O sujeito, que trabalhava no estabelecimento, montou um esquema tão bem arquitetado que lembra aqueles filmes onde o vilão sempre fica um passo à frente. Só que, no mundo real, o final costuma ser diferente.
Como o esquema funcionava?
Segundo fontes próximas ao caso, o suspeito — que tinha acesso aos sistemas financeiros do hotel — criou uma rede de transferências fantasmas. Dinheiro que deveria ir para fornecedores sumia no caminho, como num passe de mágica contábil. E olha que estamos falando de um lugar onde a diária custa mais que o salário mínimo...
- Valores eram desviados desde 2023
- Operação envolvia contas bancárias laranjas
- Suspeito alterava registros para esconder os rastros
"Quando a gente viu o tamanho do rombo, quase caiu pra trás", confessou um funcionário que preferiu não se identificar. O estrago só veio à tona quando um auditor externo — aquele cara chato que todo mundo evita — notou algumas "inconsistências criativas" nos livros.
O que diz a defesa?
Advogados do acusado já soltaram aquele discurso padrão de "inocente até prova em contrário", mas a polícia garante ter provas robustas. "Temos um dossiê que daria um livro", brincou um delegado, que imediatamente se arrependeu da piada.
Enquanto isso, os donos do hotel — que preferiram o anonimato, pra não assustar os hóspedes — estão recalculando a rota. Afinal, R$ 400 mil daria para reformar toda a área de spa ou comprar uma frota de carros de luxo para transfers. Ou, quem sabe, contratar um sistema antifraude decente.
O caso segue sob investigação, mas já serve de alerta: até nos lugares mais glamourosos, tem gente com a mão mais leve que mágico em show de calouros.