
Era um esquema tão bem armado que até quem manja dos paranauês do mercado financeiro caiu feito patinho. Dois caras passaram meses aplicando um golpe digno de roteiro de filme – e olha que Hollywood adora uma história dessas. Mas o final? Bem diferente do que planejaram.
Os investigadores contam que os malandros se faziam passar por investidores de alto padrão, com aquela lábia afiada e ternos de grife. Convenciam empresários a aportar grana em supostos projetos mirabolantes. Só que, claro, o dinheiro sumia feito mágica – só que sem a parte divertida do truque.
O pulo do gato
O que mais impressionou os delegados foi a sofisticação da fraude:
- Documentação falsa tão bem feita que até banco grande caiu no conto
- Escritório fictício em área nobre de BH – alugado só para dar impressão de seriedade
- Até assessoria jurídica falsa montaram, com advogados de mentira atendendo as vítimas
"Isso aqui não é amador não", comentou um dos investigadores, ainda impressionado com o nível de detalhe. "Tava mais pra trabalho de gente que manja muito do ramo financeiro mesmo."
Como a casa caiu
Tudo começou a desandar quando um dos empresários lesados – um cara que prefere não se identificar – estranhou a demora nos "retornos prometidos". Contratou um detetive particular e, bingo! Descobriu que o tal "fundo de investimentos" nunca existiu.
A polícia agiu rápido. Na operação, apreenderam:
- R$ 1,2 milhão em espécie (sim, em notas mesmo!)
- 5 veículos de luxo
- Documentação de pelo menos 15 empresas laranjas
Os dois suspeitos – um deles com passagem por outro golpe parecido em 2019 – agora respondem por estelionato qualificado e formação de quadrilha. Se condenados, podem pegar até 12 anos.
E aí, vai dar cadeia? Bom, como diz o ditado: quem não deve, não teme. Mas esses aí parecem que vão ter bastante tempo pra pensar na vida atrás das grades.