
Imagine a cena: você, depois de anos na fila, finalmente recebe a ligação que mudará sua vida. "Parabéns, seu cadastro no programa habitacional foi aprovado!" Mas eis que, no meio da euforia, vem a cobrança: "Só precisamos de uma taxa de confirmação..." Pura lorota!
A prefeitura está batendo o martelo — golpistas estão agindo feito sanguessugas nos programas de moradia popular e regularização de terrenos. E olha que a artimanha é bem bolada: falsos funcionários, documentos que parecem reais e até números de telefone "clonados" de órgãos públicos.
Como a bandidagem opera
Os meliantes — que parecem ter assistido muito filme de heist — usam três táticas principais:
- Falsos editais: Criam sites e anúncios idênticos aos oficiais (até o logo da prefeitura!)
- Taxas fantasmas: Cobram "custos administrativos" que nunca existiram
- Plantão de urgência: "Se não pagar hoje, perde a vaga" — puro blefe
"É de cortar o coração", diz Maria do Carmo, 62 anos, que quase caiu no conto. "Quase paguei R$ 1.200 achando que era para o Minha Casa Minha Vida. Só não caí porque meu neto desconfiou."
Dicas para não virar estatística
A prefeitura — que tá com os cabelos em pé com essa situação — soltou um alerta com recomendações que valem ouro:
- Nenhum programa sério cobra antecipadamente (isso aí é bandido com pressa)
- Sempre confira no site oficial ou vá pessoalmente à secretaria
- Desconfie de "promessas milagrosas" — regularização fundiária leva meses, não horas
E tem mais: os canais oficiais estão abarrotados de denúncias. Só neste mês, 23 casos foram registrados — e olha que muita gente nem conta, com vergonha de ter caído no papo furado.
"Isso não é só golpe, é crueldade social", dispara o secretário de Habitação, visivelmente irritado. Ele avisa que a prefeitura está rastreando os números usados nas fraudes, mas a população precisa ficar esperta como jararaca.